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Compras de Natal - Tradição ou vício?

Foto do escritor: ReCareReCare



O ato de comprar, ir ao Shoping ou ao supermercado são atividades rotineiras do dia-a-dia de cada um de nós. Mas apesar de se apresentar como uma atividade que satisfaz a necessidade de bens ou serviços, ir às compras é também prazeroso para algumas pessoas. Quando falamos do ato de comprar, enquanto adição, a oniomania, referimo-nos a uma padrão de consumismo progressivo que provoca dano e sofrimento emocional nas diversas áreas de vida da pessoa.


Alguns hábitos sociais impulsionam o consumo de bens supérfluos, de forma a determinar o estatuto da pessoa. São muitas vezes os problemas financeiros que desencadeiam o momento de crise e que permitem identificar o problema.

Esta adição é progressiva, uma vez que a vontade de comprar vai aumentando compulsivamente, ocorrendo de forma impulsiva e fora do controlo da pessoa.

Este processo de consumismo pode determinar problemas a diversos níveis: ir às compras torna-se o foco da pessoa e a sua atividade mais importante; tendência a comprar bens supérfluos e não essenciais; gastar dinheiro em compras que era destinado a outras despesas e acumulação de dívidas.


Os pensamentos compulsivos com dinheiro e compras são também muito frequentes. Em termos emocionais são percebidas alterações de humor evidenciadas por ansiedade, tristeza, raiva e tédio.


O ciclo emocional inerente inicia-se com excitação no momento de compra, seguindo-se a culpa e arrependimento. Comprar descontroladamente é a forma de compensar estados de ansiedade, depressão, irritação ou solidão e lidar com sentimentos negativos e problemas de autoestima.


Este comportamento compulsivo desencadeia conflitos interpessoais, devido às compras excessivas, às mentiras constantes acerca dos valores gastos e da quantidade de bens adquiridos sem necessidade ou utilidade.


Os colapsos familiares, sociais e financeiros são frequentes neste tipo de dependência e chegam muitas vezes ao estado de contrair dívidas, podendo levar a praticar o ato de roubar para obter o dinheiro necessário que permita realizar mais compras.


Esta dependência pode colocar as “compras” em primeiro lugar, promovendo a negligência consigo e com a família, a vida social ou o trabalho.

A época natalícia é muito propícia ao escalar deste tipo de comportamentos e a pessoa tende a normalizá-los porque “é natal”.

É importante estar atento a comportamentos excessivos de compras do seu familiar, pois poderá estar presente o problema.


Precisa de mais informações acerca da adição às compras? Nós poderemos ajudar!

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