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A ligação entre o consumo de drogas e a violência é bastante complexa e tem marcado várias gerações.
Há evidência de que drogas como a cocaína e as anfetaminas têm propriedades que podem motivar atitudes, comportamentos e ações violentas.
O álcool é também uma das substâncias com grande presença em situações de violência, como por exemplo, a violência contra as mulheres.
A violência contra a mulher é uma das transgressões de Direitos Humanos mais praticada e menos reconhecida em todo o mundo.
Mais de 500 mulheres foram assassinadas, nos últimos 15 anos, em contexto de relações de intimidade em Portugal. Por ano, 8394 mulheres sofrem de violência, sendo a média diária de 23 vítimas (APAV, 2019). Os comportamentos violentos são manifestados, maioritariamente pelo cônjuge/companheiro.
A violência contra as mulheres é praticada na forma física (agredir e bater) e psicológica (desvalorização; humilhação; inibição de direitos e liberdades pessoais) provocando danos emocionais, tantas vezes irreversíveis.
A perseguição e ameaça (stalking) são também formas de violência exercida contra as mulheres. A violência de género é considerada um problema de saúde pública, com repercussões físicas e psicológicas graves nas mulheres, originando memórias traumáticas que acompanham a vítima o resto da sua vida.
O equilíbrio da família é também alterado quando um dos membros consome álcool ou drogas. O consumo de substâncias alteradoras de humor, como o álcool e drogas, além de ser um desencadeador de violência, assume também a função de refúgio para suportar a violência familiar.
É essencial estarmos atentos a possíveis situações de violência, que vivem mesmo ao nosso lado.
Peça ajuda às entidades competentes! Aconselhe-se!
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